A participação de grupos sub-representados
A Rede de Autarquias Participativas (RAP) tem desempenhado um papel essencial na produção e disseminação de conhecimento sobre as melhores metodologias de promoção da participação.
Atenta aos diversos desafios que se colocam às autarquias empenhadas neste tema, a RAP levou a cabo uma linha de pesquisa-ação colaborativa focada no tema da inclusão dos grupos sub-representados nos processos participativos. Esta contemplou:
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Pesquisa colaborativa
A Rede de Autarquias Participativas (RAP) levou a cabo, entre setembro de 2020 e janeiro deste ano, uma pesquisa-ação colaborativa, entre os seus membros, com o objetivo de compreender em que medida os processos de participação tendem ou não a assegurar a inclusão de grupos sociais tradicionalmente sub-representados.
Este trabalho foi realizado com recurso a duas linhas de estudo: i) uma autoavaliação de cada autarquia, efetuada através da resposta a um inquérito por questionário sobre as práticas e as estratégias adotadas; ii) uma avaliação externa sobre o caráter inclusivo das páginas de Internet dedicadas aos processos de participação. Qualificam-se como sub-representados os atores que pertencem a grupos sociais ou a territórios tradicionalmente menos presentes nas práticas de participação e nos processos de tomada de decisão política. |
Jogo "Quem Participa?"
É amplamente reconhecido que sem dispositivos concretos e intencionais as práticas de participação das cidadãs e dos cidadãos na elaboração das políticas públicas tendem a espelhar as sub-representações existentes numa dada realidade, diminuindo, assim, o seu potencial integrador e inclusivo.
Atenta a esta tendência, a Rede de Autarquias Participativas decidiu criar um instrumento de autodiagnóstico sobre o caráter inclusivo de iniciativas promovidas por municípios e freguesia. Este assume-se como um jogo colaborativo, em formato de tabuleiro, a ser utilizado pelas equipas diretamente responsáveis pela condução de processos de participação cívica.
Os “jogadores” são convidados a analisar 42 perfis pertencentes a grupos sociais tradicionalmente sub-representados e verificar se as metodologias que adotam são as mais ajustadas para garantir a participação dessas pessoas. “Quem participa?” não se fica pela análise de cada uma das situações identificadas, mas solicita a adoção de medidas para facilitar a inclusão dos indivíduos que não têm condições de acesso ao processo participativo.
Atenta a esta tendência, a Rede de Autarquias Participativas decidiu criar um instrumento de autodiagnóstico sobre o caráter inclusivo de iniciativas promovidas por municípios e freguesia. Este assume-se como um jogo colaborativo, em formato de tabuleiro, a ser utilizado pelas equipas diretamente responsáveis pela condução de processos de participação cívica.
Os “jogadores” são convidados a analisar 42 perfis pertencentes a grupos sociais tradicionalmente sub-representados e verificar se as metodologias que adotam são as mais ajustadas para garantir a participação dessas pessoas. “Quem participa?” não se fica pela análise de cada uma das situações identificadas, mas solicita a adoção de medidas para facilitar a inclusão dos indivíduos que não têm condições de acesso ao processo participativo.
Catálogo de boas práticas
A Rede de Autarquias Participativas está a efetuar um mapeamento de boas práticas de inclusão de grupos sub-representados em processos participativos, como forma de auxiliar os membros na qualificação das respetivas práticas.
A sua colaboração é bem-vinda! Contacte-nos caso conheça iniciativas de relevo e nos queira ajudar a compor da melhor forma o catálogo.
Email de contacto: [email protected].
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